sábado, 10 de julho de 2010

Glaubst du an Schicksal? [Você acredita em destino?]

Na minha plena visão, tu és um rato.
Mortais são ratos, correndo em debandada, atrás de prazeres e pecados, tentando sentir o gosto de ambrosia dos deuses descer-lhes a garganta. Inocentes? Não brinque com minha paciência, na goze de sua vida, ó, mero mortal.
Tu precisas entender sobre tua pequenes, tua simplicidade diante do Cosmos. Minhas adoradas filhas [N/A: Adotadas, tá?], Cloto, Láquesis e Átropos, começaram sua dança por entre os fios da vida, girando em torno da Roda da Fortuna, que determina teu destino, seja ele bom ou ruim. Tua vida apenas depende do trabalho - e do humor - de cada uma dessas meninas, também deusas, que nasceram da Noite. Nós merecemos respeito dos deuses e dos mortais, porque somos aquelas que fazem esse mundo rodar, a vida caminhar e o futuro vir de encontro à tua pessoa, sempre supreendendo, deixando marcas não raramente violentas.
Portanto nesse pedacinho de céu, o Olimpo, a morada dos deuses, falaremos de nosso trabalho, apenas com a nossa costura, encantando teus olhos com idéias fantásticas e surreais, enchendo tua pequena mente com os deleitos da vida, adocicados tal qual o néctar caramelado, nostalgiando até o corpo do mais aventurado no mundo místico.
Seja o que for, seja qual o caminho ou lado que o Destino tome, tu serás nosso intrometido companheiro, nosso andarilho, e se desejar, mais um daqueles a quem agraciamos.
[Ou então, quem sabe tu serás nosso lanche?]
Cale-se, ó, mortal, e ouça o que lhe falaremos...

Nós somos as mães do mundo e essas são nossas histórias.

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